Casa do Capitão
2019-, Lisbon
Inserted in an old industrial complex in Lisbon that is undergoing rapid transformation, Casa do Capitão is an ambiguous place. A space that is intended to be easily appropriable, designed for the arts and culture. It will host musical events, workshops, books, gastronomy, artistic residencies and studios, among others.
The ambitious functional program, with the numerous constraints of the existing and its reduced heritage value, led this project to take a non-classical approach, in a transformation without preconceived ideas. The various main spaces end up adopting specific identities without being forced to follow a single common thread.
The building does not have any door to the street or a foyer and corridors to distribute to the various valences. From the street, one enters through a side passage that discovers a hidden terrace at the back and which works as a new hinge in the urban connection between the city and the interior of the new creative industries hub. From there, there are passages and stairs to reach a new intersecting courtyard at the level of the first floor. The distribution, although already within the built volume, is always done outdoors, not air-conditioned, like an alley in the historic center of Lisbon.
Casa do Capitão
2019-, Lisboa
Inserido num antigo complexo industrial de Lisboa em franca transformação, a Casa do Capitão é um lugar ambíguo. Um espaço que se pretende facilmente apropriável, pensado para as artes e a cultura. Irá acolher eventos musicais, workshops, livros, gastronomia, residências artísticas e estúdios, entre outros.
O ambicioso programa funcional, com as inumeras condicionantes do existente e o seu reduzido valor patrimonial, levaram a que este projecto tomasse uma abordagem não-clássica, numa transformação sem ideias pré-concebidas. Os vários espaços principais acabam por adoptar identidades especificas sem se obrigarem a seguir um fio condutor único.
O edifício não tem qualquer porta para a rua nem um átrio e corredores para distribuir para as várias valências. Da rua, entra-se por uma passagem lateral que descobre um terraço escondido a tardoz e que funciona como nova charneira na ligação urbana entre a cidade e o interior do novo complexo de industrias criativas. A partir daí há passagens e escadas até chegar a um novo pátio intersectado ao nível do primeiro piso. A distribuição, apesar de já dentro do volume edificado, é sempre feita ao ar livre, não-climatizado, como uma ruela do centro histórico de Lisboa.
© Miguel Marcelino