Culinary School

2018-, Albarraque, Sintra

To enter inside the Culinary Restoration, we first pass through a patio with fruit trees, an orchard that opens to the sky through a large oculus at the roof level. We always have to pass through the vegetation, feel the aromas of each species, its transformation throughout the year, the flowers, the fruits ripening on the branches and the deciduous leaves on the ground, before actually entering the interior.

The main compartments all open onto this exterior space, which ends up functioning as a cloister. Upstairs there is a large front window that proudly exposes the heart of the backstage: the kitchen. Another window on the left opens onto the action’s counterpart: the dining room.

The idea that the fruits and herbs planted there can be used in the school-restaurant is very stimulating, closing the cycle from the cultivation of the food, through its transformation in the kitchen, to its tasting in the dining room.

Escola de Restauração

2018-, Albarraque, Sintra

Para entrarmos dentro da Escola de Restauração primeiro passamos por um pátio com árvores de fruto, um pomar que se abre para o céu por um grande óculo ao nível da cobertura. Temos sempre que passar por entre a vegetação, sentir os aromas de cada espécie, a sua transformação ao longo do ano, as flores, os frutos a amadurecerem nos galhos e as folhas caducas no chão, antes de se entrar propriamente no interior.

Os principais compartimentos abrem-se todos para este espaço exterior, que acaba funcionando como um claustro. No piso superior existe uma grande janela frontal que orgulhosamente expõe o coração dos bastidores: a cozinha. Outra janela do lado esquerdo abre-se para a contraparte da acção: a sala de refeições.

É muito estimulante a ideia de que os próprios frutos e ervas ali plantados poderão ser utilizados no restaurante-escola, fechando o ciclo desde o cultivo do alimento, passando pela transformação na cozinha, até à sua degustação na sala de refeições.

© Miguel Marcelino